Já aqui confessei anteriormente que quando me perguntam qual a parte do corpo da mulher que mais me fascina, sou obrigado a explicar que funciono por ciclos de preferência. Isto é, agora que o Verão vai longe, que vem aí o frio, o cieiro, que as pernas se cobriram com calças, que os pescoços se escondem sob cachecóis, que as barrigas e os seios desapareceram há muito debaixo de camisolões, é chegado o tempo dos rabos. O rabo é por excelência, a parte mais entusiasmante do corpo da mulher, na temporada Outono/Inverno.
Um bom rabo é aquele que tem personalidade e vida própria. Como é que se sabe que um rabo tem vida própria? Ele dança e bamboleia-se enquanto a mulher caminha. Como é que se sabe se um rabo tem personalidade? Quando lhe damos umas bofetadas ele reage. Empertiga-se, endireita-se, empina-se, insurge-se, dá-nos luta. Digo-vos mais. Para mim, até um traseiro cheio de estrias pode ter personalidade. Tem é naturalmente uma personalidade vincada.
Agora atenção: quem vê calças, não vê rabos! A industria do vestuário foi a primeira a perceber isto e lamentavelmente consegue induzir-nos em erro, mais vezes do que aquelas que seriam desejáveis. Temos de saber separar as águas e consciencializarmo-nos de que muitos dos rabos que vimos metidos em calças de ganga, de desporto e até mesmo de linho, são enganadores. Está certo que positivamente enganadores mas ainda assim, enganadores.
Nesta medida, pode-se afirmar que existem dois tipos de rabos: O Rabo Especulativo ou Teórico e o Rabo Empírico. O Rabo Especulativo ou Teórico é aquele que se encontra cingido a umas calças ou a uma peça de roupa íntima pouco reveladora. É através de um conjunto de regras de anatomia, leis e mãos não aplicadas, que podemos (apenas) colocar a hipótese de estarmos na presença de um rabo desenhado a compasso. O Rabo Empírico é todo aquele que nos é permitido conhecer pela observação desnudada, pela apalpação e com um bocado de sorte, pela experimentação.
Como sabem, no que diz respeito há natureza dos traseiros, temos: Os rabos, os rabinhos, os rabiosques, os bumbuns, os cuzões e os sofás-cama. Vamos hoje apenas concentrar-nos naqueles que são os mais importantes. Dentro desta perspectiva, a grande questão que tem atormentado historiadores e tarados sexuais é, “como é que raio surgiu a bunda brasileira?!”. Posso já ter perdido muita da minha fé mas se há algo que ainda me faz acreditar na existência de uma divindade é sem dúvida o pôr-do-sol, o arco-íris e a bunda brasileira. Cá pra mim, algo tão incomensuravelmente torneado, só pode ter sido objecto de intervenção divina. Deus imaginou a bunda brasileira num dia em que estava muito bem disposto. Possivelmente até tinha bebido umas quantas caipirinhas.
Resta-me acrescentar que o rabo tem uma responsabilidade enorme na anatomia de qualquer mulher. Enquanto que numa mulher vista de frente, podemos deparar com um número considerável de atributos, em que os mais fortes suportam os de menor interesse, já numa mulher que é observada de costas, é ao rabo que cabe assegurar quase por inteiro a panoramica traseira da figura feminina. Excluímos aqui, apenas os tipos que tem uma certa fixação por omoplatas ou calcanhares. O poder do rabo é tão grande que este, vale só por si. Isto é, se eu der de caras com umas nádegas de alto nível, nem sequer preciso de ver mais nada. Por outro lado, de cada vez que alguma mulher vem na minha direcção, por mais bela que seja, só me sinto preparado para fazer uma avaliação e lhe dar o veredicto final, se me virar para trás depois dela passar por mim.
Agora sabem porque é que nós homens somos tão pouco discretos e apanhamos tantos torcicolos.
Tenho a certeza que também há muito para dizer acerca dos rabos dos homens. Mas desses, falarão outros. Até porque, pelo que se vê por aí, estou convencido de que há cada vez mais gente muito bem preparada para falar deles...
I'mNesic said...
Bem...depois desta tua dissertação continuo sem perceber (infelizmente) o que é o o raio do rabo tem de especial... Bolas, não encontro interesse nenhum nele, pelo menos nos masculinos, visto k não me dedico à apreciação dos trazeiros das ladies... Tenho de averiguar!!! Beijinhos, adorei o tema, pelos títulos e terminologias utilizadas....nota-se que a tua pesquisa foi intensa! ;) marCOX said...
anda ai cada rabo... pencapchew said...
A maioria das mulheres diz que não, mas a verdade é que a primeira coisa que elas olham é o nosso rabo. Dizem que não, pq nós é que somos os porcalhões e tal. Devo dizer que o meu rabo favorito é o rabo-relógio-pendular, aquele que quando nós os olhamos, parece que estamos a ver um jogo de ténis. marta said...
Olha que não....As mulheres TAMBÉM gostam de olhar para os rabos masculinos, mas sem dúvida alguma, que não são a primeira coisa para onde olhamos. E não, não os acho porcalhões, até porque a fisionomia feminina bem mais bonita que a masculina, vai daí... achei o post fantástico, tenho o mostrar a uns amigos meus ;) Didas said...
Por isso é que dou tanta importância à minha padaria. W. said...
1 - Obrigado por não transformares o Blog do Bidé em "Blog G do Bidé"! Isso dos rabos masculinos... :S
2 - Há algumas mulheres que eu só quero mesmo o rabo (e não é por ser um sofá cama), é porque têm genes de lobo mau, só apetece dar tau tau! Anónimo said...
Um dia destes ia dissertar sobre este tema... mas já não preciso... tá aqui tudo aquilo q eu diria... extraíndo a parte em que "não descanso enquanto nao olhar para o rabo" Até parece q andamos na mesma Escola!!! Um abraço Unknown said...
Admito que tb olho logo para o rabo dos homens :D Anónimo said...
Se estamos a falar de volume das calças, eu, como rapariga decente que sou, não olho para rabos de homens, olho mesmo é para as partes frontais. A intenção é dupla, primeiro avalio o sujeito ("bem, ele vira aquilo para a esquerda, deve ser um gajo absolutamente normal") e depois vejo a reacção do sujeito enquanto o faço, muito discretamente é claro. Anónimo said...
Posso dizer k tb gosto de um bom CU.E é CU não é rabo