PRÉMIO TORNEIRA D’OURO
Fui ver o escatológico e excrementório (neologismo que se justifica plenamente) 3º filme da saga “American Pie”, este com o subtítulo “O Casamento”. Fiquem descansados que não pretendo com este post fazer uma piada sobre o casamento de João Ferro Rodrigues e da Joana Dias Loureiro.
Tenho a dizer em minha defesa que fui, mas com a condição de me arrastarem para dentro da sala de cinema, me subornarem com um pacote de pipocas das grandes e um pacote de Maltesers. Estava ainda assim determinado a detestar o filme e a não esboçar um só sorriso. Mas logo que o filme começou, algo bem ao estilo do sobrenatural (ou da droga), me fez começar a levantar os músculos faciais juntamente com os maxilares e a soltar sonoras gargalhadas. Aconteceu comigo e com toda a gente que estava naquela sala (dava até para fazer um estudo sociológico sobre gargalhadas bizarras). É que o anormal fenómeno (ou o fenómeno anormal) “American Pie”, com a sua alegada (esta palavra agora dá para tudo) cena de zoofilia, outra de gerontofilia e todas as outras igualmente nojentas, consegue trazer ao de cima o pior que há em nós, sem que haja nada que possamos fazer para o evitar. Moral da História: O mau gosto também pode ter piada (esperamos ir conseguindo provar isso também aqui no Bidé). Assim o “American Pie” entra directamente para o Top dos 10 Melhores dos Piores Filmes do Ano e ainda arrebata a 1º Prémio Torneira d’ Ouro. Parabéns?!