O programa de português do 10º ano, para este novo ano lectivo, aparece com inovadores conteúdos. Entre eles, surge o regulamento do programa Big Brother e um item que incentiva os alunos a aprofundar conhecimentos sobre telenovelas. Isto é bom, mas é pouco. Acho que se deveria ter ido um pouco mais longe. Podia-se perfeitamente ter substituído o manual de português, pela revista “NOVA GENTE” ou pela revista “TELENOVELAS”. Com o preço que os livros escolares têm atingido, toda a gente ficava a ganhar. Até porque estas revistas, para a quantidade de informação útil que trazem, são até muito baratas. Depois pronto, era só fazer o mesmo para os anos seguintes: Para o 11º ano escolhia-se a “TV 7 Dias” ou a “TV GUIA”, para o 12º aumentava-se o grau de dificuldade de leitura de conteúdos, e as escolas podiam decidir entre adoptar como manual a “MARIA” ou a “ANA + ATREVIDA”. E claro, não se põe de parte a hipótese de alargar este sistema a outras disciplinas, como a História.
Haverá comparação possível, entre estudar acontecimentos maçadores, que ocorreram à uma porrada de tempo, ou poder estar a par dos últimos acontecimentos sociais na “VIP”, e ainda saber a história toda, do aniversário do Carlos Castro, que vem na “CARAS”?