Tenho evitado ao máximo escrever sobre o julgamento do já denominado, “canibal alemão”, por considerar o caso demasiado repugnante, até para mim. Mas agora percebo que este caso é mais uma prova de que o mundo está completamente a desabar e a ruir. Dentro em breve nada será como dantes e já não há esperança: Então não é que há rumores, que a Marisa Cruz vai casar?! Um dia triste para a humanidade. Por isso pensei, já que tudo está perdido, vamos lá falar do homem que se lembrou de meter um anúncio na Internet a dizer, "Procuro homem bem constituído, entre os 18 e os 30 anos, disposto a deixar-se matar e comer". Bem, se tivesse omitido a palavra “matar”, nos dias que correm, ninguém ia achar este anúncio invulgar. O que me choca neste caso é que alguém respondeu ao anúncio! E pelos visto até comeu parte do seu pénis (será auto-homo-antropófagia?) de livre e espontâneo vontade! E alegadamente a troco de dinheiro! O que me apetece perguntar é: quanto dinheiro é que um homem que vai ficar sem pénis e depois sem vida, precisará?
Esta é uma conversa bem possível de ser real, quando os dois homens se conheceram em casa do alegado canibal, em Rotemburgo:
- Boa tarde, tá bonzinho?
- Vamos andando. Tirando aqui uma dorzita na articulação. Esta humidade, mata-me.
- É verdade, a humidade é terrível prá saúde. E então, fez boa viagem?
- Menos mal. Muito trânsito, sabe como é.
- Pois é. Pois é. Sente-se. Bebe alguma coisa?
- Não, obrigado. Estou bem assim.
- Ora ainda bem que está bem assim. A propósito, que é que você acha de eu lhe cortar o pénis, fazer-se um cozido, comemo-lo a meias e depois dou-lhe umas valentes apunhaladas até à morte e guardo o seu cadáver cortado às fatias, no frigorifico?
- Parece-me bem. É tudo uma questão de valores.
- Dinheiro não é problema.
- Nesse caso temos negócio.
- Maravilhoso! Já agora, importa-se de baixar as calcinhas para ver que tipo de refeição estamos a falar?