Eu: Olá coisa linda.
Ela: Olá, tu.
Eu: Então, que é que estavas a fazer?
Ela: Ia agora vestir-me para sair.
Eu: Quer dizer que estás nua a falar comigo?
Ela: Não.
Eu: Ah.
Ela: Mas já estive nua há bocado.
Eu: Foi? Quando?
Ela: Quando tomei banho.
Eu: Tu tomas banho nua?!
Ela: Tomo.
Eu: E já fazes isso há muito tempo?!
Ela: Já.
Eu: Que grande marota.
Ela: Pois sou.
Eu: E que tal um dia destes, tomarmos um banho de espuma juntos, para eu ver isso?
Ela: Quando quiseres.
Eu: Podia levar o meu patinho de borracha.
Ela: Não vais começar com…
Eu: QUAC!
Ela: Pára com isso. Já não posso…
Eu: QUA-QUA!
Ela: Nunca ninguém te disse que não sabes imitar animais?
Eu: Sabes que o grasnar do pato é o único que som que não produz eco e ninguém sabe porquê?
Ela: As coisas que eu aprendo contigo.
Eu: Imita lá um pato.
Ela: Não.
Eu: Vá lá, só uma vez.
Ela: Não.
Eu: (tom dramático) Sabias que me estás a arrancar o coração?
Ela: Tenho que ir.
Eu: (tom dramático) Pensas que podes tirar-me o coração e usa-lo como botija de água quente, pensas?
Ela: Ligo-te depois.
Eu: E um peru? Podes imitar um peru?
Ela: Não.
Eu: Sabes mais alguma palavra sem ser "não"?
Ela: Não.
Eu: Eh, eh, eh. Acho que vou por esta conversa no blog.
Ela: NÃO!
Eu: Então faz: QUAC!
Ela: NÃO!
Eu: Eh, eh, eh. Eu avisei.