Depois do desgastante e sempre alucinante fim-de-semana na cidade de Porto não posso deixar de fazer uns AGRADECIMENTOS ESPECIAIS:
À minha querida amiga Guida, um amor na minha vida, que nunca hesita em me hospedar e acolher. A Guiduxa é tão boa anfitriã e estraga-me com tantos mimos que não hesitou em levantar-se mais cedo, depois de uma noite (madrugada? Manhã?) duríssima, para nos ir comprar para o pequeno-almoço (almoço? Lanche?), morangos e o meu mais recente vicio: um Kinder Delice. Estou tão agarrado aos Kinder Delice que já não consigo imaginar a minha vida sem eles. A Guida foi capaz de perceber a minha dependência como ninguém.
Ao Telmo e ao Ruizinho que nos aturaram e orientaram do alto da sua sobriedade. Este agradecimento é ainda mais sentido porque considero que estar num recinto com centenas de barracas onde só se vende álcool, conviver com pessoas que a única coisa que fazem é comprar álcool, é um sacrifício tão grande e incompreensível como a Paixão de Cristo.
À Mão divina, que apesar de tudo, me impediu de alinhar em shots com nomes tão estimulantes como “Bomba Atómica” ou “Cirrose”.
Ao José Manuel, estudante de Belas Artes e que eu não faço a mínima ideia quem seja. No entanto foi com o seu cartão de estudante, que me emprestaram, que eu pude simular que ainda era estudante e assim pagar o bilhete muito mais barato.
À bela morena dos olhos verdes que tornou a minha noite (madrugada? Manhã?) de sábado bem mais divertida e excitante. Nestas noites de insanidade temporária nunca se sabe se tudo aquilo que é dito é verdade mas se ela for mesmo quase juíza como me contou, espero poder continuar a minha vida sem nunca mais a ver.
Ao taxista que às 8 da manhã, durante a viagem até S. Mamede de Infesta, participou alegremente na sessão fotográfica que ocorreu no seu táxi ao Dr. Marco, candidato pela lista do PP ao Parlamento Europeu e no momento completamente embriagado e a bezerrar que nem uma pedra no banco de trás. Obrigado por ter acendido as luzes diversas vezes para tornar as fotos mais nítidas e pela sua cumplicidade. Estou certo que se a história que inventámos na hora fosse verdade, o dr. Paulo Portas ficava-lhe-ia eternamente grato.
Ao cozinheiro do restaurante em Leça que fez no Domingo a melhor cataplana de marisco de que eu tenho memória e que foi o melhor comprimido para a ressaca que eu alguma vez tomei na vida.
A todas as colegas bloguistas do Porto que acorreram sem vacilar e quase em histerismo, ao recinto do Parque da Cidade apenas para me verem e não me encontraram. Não fiquem tristes que eu próprio ainda não me encontro lá muito bem. E fica já aqui combinado, para uma próxima oportunidade, o regresso do Bidé ao Porto, para partilhar convosco uma orgia gastronómica e de quente cavaqueira sem limites nem tabus.
A todos estes estou muito agradecido. A dolorosa vida real, segue dentro de momentos.