Vão ser retirados de circulação linguística, todos os provérbios que façam referência a aves. Esta medida preventiva vem na sequência de todas as outras e tem como principal preocupação tentar minimizar o perigo de uma pandemia. A decisão está tomada, será adoptada imediatamente e por tempo indefinido até a crise aviária ser ultrapassada.
Recomenda-se que todos os que gostam de usar provérbios no seu quotiniano, respeitem as seguintes recomendações.
A)
A galinha da vizinha é mais gorda que a minha.
Passa a:
A mulher do vizinho é menos gorda que a minha.
B)
Grão a grão enche a galinha o papo.
Passa a :
Grão a grão enche o aspirador o saco.
C)
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar.
Passa a:
Mais vale um pêssego na mão que dois no pomar.
D)
Cuidados e caldos de Galinha, nunca fizeram mal a ninguém.
Passa a:
Cotoveladas e caldos no pescoço, nunca fizeram mal a ninguém.
E)
O primeiro milho é para os pardais.
Passa a :
O primeiro sémen é para os lençóis.
F)
Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera.
Passa a:
Por morrer uma doninha não acaba o mau cheiro.
G)
Não se deve contar com o ovo no cu da galinha.
Passa a:
Não se deve contar com o dedo no cu da professora.
Mirabilis (ou Sherazade) said...
Esse do "mais vale um pássaro na mão que dois a voar" já tinha um substituto não-pandémico. O célebre: "mais vale uma mão na mama que duas no soutiã" ;) Espero que esses novos provérbios tenham o sucesso dos precedentes. Beijocas. W. said...
Gosto particularmente do E e do G. Sobretudo porque o G me faz lembrar a minha prof de economia! Ai o que eu gostava que o meu dedo fosse um ovo...